INTRODUÇÃO
Olhando o céu numa noite límpida,
sempre vemos as estrelas, às vezes a Lua, e de forma um pouco
mais rara o que chamamos de "estrelas cadentes". Dentro desse conjunto,
estão também os planetas do Sistema Solar, os quais
nós percebemos como se fossem estrelas brilhantes
(Júpiter, Vênus, Marte) ou simplesmente não os
vemos (Urano e Netuno) a olho nu. Existem outros tipos de objetos
celestes, que podemos detectar com instrumentos tais como
binóculos, lunetas etc. A luz desses objetos geralmente chega
muito tênue aos nossos olhos, por isso não os vemos a olho
nu, ou temos uma impressão errada do que são. Todos
têm nomes específicos e características
próprias, e estão todos fora dos domínios do nosso
Sol. Vamos começar com as estrelas e prosseguir até
formações mais complexas.
ESTRELAS
As estrelas são esferas de gás,
principalmente hidrogênio e hélio, que se encontram a uma
temperatura muito alta. O gás é o “combustível”
que fornece a energia do astro. Dizemos “combustível” por
força de expressão, já que elas não
estão queimando: ao invés disso, estão
incandescentes, ou seja, tão quentes a ponto de emitirem luz. No
interior das estrelas, especificamente em seu núcleo, ocorre a
fusão nuclear, protons e neutrons entram em colisão
devido à alta temperatura e se fundem formando outro
núcleo atômico mais pesado e liberando energia. De acordo
com a temperatura classificam-se as estrelas em padrões chamados
espectrais, ou seja, analisa-se a luz que cada estrela emite e
avalia-se sua temperatura e sua composição
química. Os padrões estão na tabela abaixo, onde
são relacionadas as cores com as temperaturas da
superfície das estrelas. É então atribuído
um código alfanumérico para cada relação.
Classe Espectral
|
O |
B |
A |
F |
G |
K |
M |
Temperatura |
Mais
De
25000K
|
11000K
a
25000K |
7500K
a 11000K |
6000K
a
7500K |
5000K
a
6000K |
3500K
a
5000K |
Menos
de
3500K |
Cor |
Azul |
Branca
Azul |
Branca |
Amarelada |
Amarela |
Laranja |
Vermelha |
A evolução de vida de uma estrela pode
ser avaliada a partir do diagrama de Hertzsprung Russel para saber mais
detalhes leia o texto do Prof. Kepler de Souza Oliveira Filho da UFRGS
sobre as ESTRELAS
. Ou ainda leia esse texto sobre Nascimento,
Vida e Morte das Estrelas .
Assim como planetas giram em torno do Sol, existem outros sistemas com
mais de uma estrela. São os sistemas binários, onde duas
estrelas giram uma ao redor da outra; os ternários, onde
há três estrelas, e assim por diante. Estes sistemas
são chamados estrelas múltiplas. Dentro de um sistema de
mais de uma estrela pode haver planetas. É engraçado
imaginar um habitante de um planeta desses vendo mais de um sol no
céu durante o dia, ou simplesmente não tendo noites.
Quando existem muitas estrelas o grupo é chamado de aglomerado
estelar.
AGLOMERADOS
Sistemas de muitas estrelas,
reunidas no espaço, são chamados aglomerados estelares.
Existem dois tipos fundamentais. São eles: os aglomerados
abertos (também chamados de galácticos) e os aglomerados
globulares.
Os aglomerados abertos
caracterizam-se por possuírem um número reduzido de
estrelas, da ordem de cem, e por estas estrelas poderem ser
diferenciadas umas das outras, ou seja, podemos contá-las num
sistema, apenas observando-o. Estas estrelas geralmente são
jovens, e algumas delas são muitos quentes. O nome galáctico
decorre do fato desses aglomerados serem encontrados no
plano da nossa Galáxia. Raramente consegue-se observar uma
nebulosidade ao redor das estrelas constituintes do grupo. Exemplos de
aglomerados abertos não faltam: a "Caixinha de Jóias"
é um típico, possui estrelas coloridas de fácil
identificação e está situado na
constelação do Cruzeiro do Sul; as "Plêiades"
é o nome de um aglomerado aberto que pode ser visto sem
instrumentos, na constelação de Taurus , o
Touro.
|
M6: O Aglomerado
Aberto da Borboleta
Crédito de imagem e direitos autorais: Sergio Eguivar; Buenos Aires Skies
Explicação: Para
alguns, o contorno do aglomerado aberto de estrelas M6 assemelha a uma
borboleta. M6, também conhecida como NGC 6405, se estende por
cerca de 20 anos-luz e fica a 2.000 anos-luz de distância. M6
pode ser melhor visto em um céu escuro com binóculos na
direção da constelação de Scorpius, o
Escorpião; ocupa no céu uma área equivalente
à da Lua Cheia. Como outros aglomerados abertos, M6 exibe muitas
estrelas jovens azuis que são mais brilhantes, embora haja uma
estrela brilhante de coloração alaranjada. M6 tem idade
estimada de 100 milhões de anos. Determinar a distância
para grupos como M6 ajuda os astrônomos na
calibração da escala de distâncias no Universo.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap110906.html
|
|
M7: Aglomerado Aberto de
Estrelas em Escorpião
Crédito de imagem e direitos autorais: Dieter Willasch
(Astro-Cabinet)
Explicação: M7 é um dos
aglomerados abertos que mais se destacam no céu. O aglomerado
é dominado por estrelas azuis brilhantes; pode ser visto a olho
nu em um céu escuro na cauda da constelação de
Scorpius, o Escorpião. M7 contém no total cerca de 100
estrelas, com uma idade em torno de 200 milhões de anos e se
estende por 25 anos-luz de diâmetro, a uma distância de
cerca de 1.000 anos-luz. A imagem foi obtida com a câmera digital
astronômica SBIG STL-11000M na localidade de Hakos Gëstfarm,
na Namíbia. O aglomerado aberto de estrelas M7 é
conhecido desde os tempos antigos, sendo observado por Ptolomeu no ano
130 d.C. Também são visíveis uma nuvem de poeira
escura e, literalmente, milhões de estrelas na
direção do centro da Via-Láctea.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap120912.html
|
|
96 Aglomerados Estelares
Abertos observados no Infravermelho.
"Com dados obtidos pelo
telescópio de rastreio no infravermelho VISTA, instalado no
Observatório do Paranal do ESO (sigla inglesa para
Observatório Europeu do Sul) nos Andes chilenos, uma equipe
internacional de astrônomos descobriu 96 novos aglomerados
estelares abertos escondidos pela poeira da Via Láctea. Estes
objetos pequenos e tênues permaneceram invisíveis em
rastreios anteriores, mas não conseguiram escapar aos detectores
infravermelhos muito sensíveis do maior telescópio de
rastreio deste tipo existente no mundo, que consegue espreitar
através da poeira. Esta é a primeira vez que tantos
aglomerados pequenos e pouco brilhantes foram encontrados de uma
só vez." (texto: ESO, com adaptações)
Disponível em: http://www.eso.org/public/brazil/news/eso1128/
|
Já os globulares possuem
mais de 100 000 estrelas, as quais estão agrupadas em uma forma
esférica, cuja densidade de estrelas é enorme, chegando a
dezenas de estrelas por ano-luz cúbico. A consequência
dessa alta densidade é a impossibilidade de contarmos as
estrelas do grupo, já que a luminosidade de cada uma se
confunde, e quando observado, o aglomerado fica parecido com uma nuvem
difusa. É como um enxame de estrelas, num formato de globo, ou
glóbulo; por isso o nome globular. As estrelas existentes nesse
tipo de grupo são velhas e nesse caso as estrelas de
coloração avermelhada se sobressaem. Os aglomerados
globulares são objetos que datam do início da
formação do Universo. O maior aglomerado globular
conhecido é chamado Omega Centauri, que recebe este nome por ser
observado a olho nu como a estrela mais fraca da
constelação de Centaurus, o Centauro. Este aglomerado
gigante possui cerca de 1 milhão de estrelas. Outros exemplos de
globulares são o 47 Tucanae, na constelação do
Tucana, o Tucano, o M22 em Sagitarius, o Sagitário, dentre
outros. Os aglomerados globulares, ao contrário dos abertos,
estão localizados, em sua maioria, fora do disco da
Galáxia. Aqueles observados no disco estão apenas
transitando por ele.
|
47 Tucanae perto da Pequena Nuvem de
Magalhães
Crédito de imagem e
direitos autorais: Ivan Eder
Explicação: O
aglomerado globular 47 Tucanae é uma jóia do céu
do sul. Também conhecido como NGC 104, ele percorre o halo da
nossa Galáxia, juntamente com cerca de 200 outros aglomerados
globulares. É o segundo aglomerado globular mais brilhante
(depois de Omega Centauri). Encontra-se a cerca de 13.000 anos-luz de
distância e pode ser observado a olho nu perto da Pequena Nuvem
de Magalhães (PNM), na constelação de Tucana, o
Tucano. A PNM está a 210.000 anos-luz de distância e
é uma galáxia satélite da nossa Via Láctea,
de forma que 47 Tucanae não está fisicamente perto da
PNM. Estrelas na periferia dessa galáxia são vistas no
canto superior esquerdo desta ampla imagem. Na imagem, 47 Tucanae
é visto próximo ao canto inferior direito; ele possui
aproximadamente o mesmo diâmetro aparente da Lua cheia, um denso
aglomerado composto por centenas de milhares de estrelas em um volume
de apenas cerca de 120 anos-luz de diâmetro. Longe do
núcleo brilhante de 47 Tucanae, as gigantes vermelhas desse
aglomerado são facilmente distinguíveis como estrelas de
tons alaranjados. O aglomerado é também um local onde se
encontram sistemas estelares binários exóticos de
raios-x.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap121206.html
|
|
M13: O Aglomerado Globular em Hércules
Crédito de imagem e direitos autorais: Martin Pugh
Explicação: Em
1716, o astrônomo inglês Edmond Halley observou: "Nada mais
que um pequeno borrão, mas se mostra visível a olho nu
quando o céu está sereno e a Lua ausente." M13 é
reconhecido como o grande aglomerado globular em Hércules, um
dos mais brilhantes do céu do norte. A uma distância de
25.000 anos-luz, o aglomerado estelar tem uma extensão de 150
anos-luz de diâmetro. Em seu núcleo contém mais de
100 estrelas num volume de um cubo de apenas três anos-luz de
lado. Para efeito de comparação, a estrela mais
próxima do Sol está a mais de quatro anos-luz de
distância. Junto com o núcleo denso do aglomerado, as
estrelas da borda do M13 são destaque nesta imagem com cores
nítidas: como na imagem do aglomerado anterior, as gigantes
vermelhas aparecem como estrelas de coloração alaranjada.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap120614.html
|
|
Omega Centauri: O Brilhantísimo
Aglomerado Globular
Crédito de imagem e direitos autorais: Joaquin Polleri &
Ezequiel Etcheverry (Observatorio Panameño en San Pedro de
Atacama)
Explicação: Esta
enorme bola de estrelas se originou antes do nosso Sol. Muito antes da
humanidade evoluir, antes dos dinossauros existirem, e mesmo antes do
nosso planeta existir, foi a época em que aglomerados antigos
como o Omega Centauri se condensaram e passaram a orbitar a jovem Via
Láctea. Dos cerca de 200 aglomerados globulares que sobrevivem
hoje, Omega Centauri é o maior, com mais de dez milhões
de estrelas. Visível a olho nu aos observadores do
hemisfério sul, Omega Centauri também é o mais
brilhante aglomerado globular, com magnitude visual aparente de 3.9.
Catalogado como NGC 5139, Omega Centauri está a 18.000 anos-luz
de distância e tem 150 anos-luz de diâmetro. Ao
contrário de muitos outros aglomerados globulares, as estrelas
Omega Centauri exibem diferentes idades e abundâncias
químicas, indicando que o aglomerado globular teve uma
história complexa ao longo dos seus 12 bilhões de
existência.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130501.html
|
NEBULOSAS
O que existe entre as estrelas, ou entre um
aglomerado e outro? Esta porção do espaço é
conhecida como meio interestelar, o qual é constituído de
regiões de vazio (ou quase) e por regiões mais densas,
formadas por gases, chamadas nebulosas. Existem vários tipos de
nebulosas, classificadas por meio da luz que recebemos delas, que
é decomposta num espectro (parecido com um arco íris) e
analisada. Deste modo, de acordo com os resultados, podem se encaixar
em uma das seguintes categorias:
• Nebulosas de emissão ou difusas;
• Nebulosas de reflexão;
• Nebulosas de absorção (ou
escuras);
• Nebulosas planetárias e
• Nebulosas remanescentes de supernovas.
NEBULOSAS DE EMISSÃO: este tipo de nuvem
é constituído de gás, o qual emite luz devido
à energia fornecida por um corpo celeste próximo, tal
como uma estrela azul recém formada. O corpo pode
aquecê-la a cerca de 10.000 °
C. São geralmente muito extensas e delas as estrelas "nascem",
ou seja, se formam geralmente em grupos (após a expulsão
dos gases da nebulosa que lhe deu origem, o grupo de estrelas se torna
um aglomerado aberto). O gás predominante é o
hidrogênio, mas existem átomos de hélio,
oxigênio, nitrogênio e neônio. Como exemplos deste
tipo de nebulosa podemos citar a Nebulosa do Coração, na
constelação de Cassiopeia, a Grande Nebulosa de
Órion (também chamada de M42) e a nebulosa de
Trífida, na constelação de Sagittarius, o
Sagitário (veja imagens a seguir).
|
IC 1805: A Nebulosa do
Coração
Crédito de imagem e
direitos autorais: Terry Hancock
Explicação: Com
uma extensão de quase 200 anos-luz, a nebulosa de emissão
IC 1805 é uma mistura de gás interestelar brilhante e
nuvens de poeira escura. Por causa de sua forma é mais conhecida
como Nebulosa do Coração. Distante 7.500 anos-luz ela
está num dos braços espirais da nossa Galáxia, no
Braço de Perseu. É uma região de
formação estelar, um dos chamados
“berçários estelares”. De fato, próximo ao centro
do “coração cósmico” representado por IC 1805,
há estrelas massivas e quentes que compõem um aglomerado
de estrelas recém-nascidas conhecido como Melotte 15, com idade
de 1,5 milhões anos. A nebulosa do coração
está localizada na constelação de Cassiopeia, a
rainha Cassiopéia. Esta visão detalhada da região
em torno da nebulosa do coração se estende por cerca de
dois graus no céu ou cerca de quatro vezes o diâmetro
aparente da Lua Cheia.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130304.html
|
|
M42: Dentro da Nebulosa de Orion
Crédito de imagem e direitos autorais: Reinhold Wittich
Explicação: A
Grande Nebulosa de Orion, uma imensa região de
formação estelar nas nossas proximidades, é
provavelmente a mais famosa de todas as nebulosas astronômicas.
Aqui, o gás brilhante envolve as estrelas jovens e quentes nas
bordas de uma imensa nuvem molecular interestelar a apenas 1.500
anos-luz de distância. Na imagem ao lado cores foram
atribuídas para destacar as emissões de oxigênio e
de hidrogênio, ligadas às mechas e lençóis
de poeira e gás que são particularmente evidentes. A
Grande Nebulosa de Órion pode ser observada a olho nu
próximo ao cinturão da figura imaginária do
caçador, composto por três estrelas igualmente
espaçadas na famosa configuração conhecida como
“As Três Marias”. Além de abrigar um brilhante aglomerado
aberto de estrelas conhecido como o Trapézio, a Nebulosa de
Orion contém muitos berçários estelares. Estes
viveiros contêm muito gás hidrogênio, estrelas
jovens e quentes, discos protoplanetários e jatos estelares
expelindo material em altas velocidades. Também conhecida como
M42, a Nebulosa de Orion se estende por cerca de 40 anos-luz e
está localizada no mesmo braço espiral da nossa
galáxia em que se localiza o Sol.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130320.html
|
|
A nebulosa de Trifida
Crédito da imagem: Telescópio Subaru (NAOJ),
Telescópio Espacial Hubble, Martin Pugh; processamento: Robert
Gendler
Explicação: Nuvens luminescentes de
gás se misturam com faixas de poeira na nebulosa Trifida, uma
região de formação de estrelas na
direção da constelação de Sagittarius, o
Sagitário. No centro, as três faixas de poeira em destaque
dão a Trífida o seu nome, cujo significado é
tríplice, ou dividida em três. Montanhas de pó
opaco aparecem à direita, enquanto outros filamentos escuros de
poeira são visíveis emaranhados por toda a nebulosa. Uma
única estrela massiva visível perto do centro produz o
brilho dessa nebulosa. Trífida, também conhecida como
M20, tem apenas 300 mil anos de idade, colocando-a como uma das mais
jovens nebulosas de emissão conhecidas. A nebulosa fica a 9.000
anos-luz de distância e a parte retratada aqui se estende por
cerca de 10 anos-luz. A imagem acima é uma
composição de imagens obtidas por meio do
Telescópio Subaru de 8,2 m de diâmetro em solo, e pelo
Telescópio Espacial Hubble; os dados relacionados às
cores são fornecidos por Martin Pugh e a montagem da imagem e
ajustes são de autoria de Robert Gendler .
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130128.html
|
NEBULOSAS DE REFLEXÃO: um
exemplo deste tipo é a nebulosidade que envolve as estrelas
jovens do aglomerado aberto das Plêiades em Touro, cujas estrelas
iluminam o gás que simplesmente reflete a luz. Devido a essa
reflexão é que enxergamos a nebulosa. A parte azul da
nebulosa Trífida (figura anterior) é uma nebulosa de
reflexão.
|
M45: O aglomerado estelar das
Pleiades
Crédito da imagem e
direitos autorais: Robert Gendler
Explicação:
Sendo, talvez, o mais famoso aglomerado estelar, as Plêiades
podem ser vistas sem o uso de instrumentos até em céus
luminosamente poluídos, como nas grandes cidades. Também
conhecidas como As Sete Irmãs e M45, as Plêiades
são um típico representante do tipo de aglomerado estelar
chamado de aglomerado aberto (veja o trecho anterior sobre aglomerados,
neste texto), sendo um dos mais brilhantes e próximos. As
Plêiades contêm mais de 3000 estrelas, distando 400
anos-luz de nós e estendendo-se por 13 anos-luz. A nebulosidade
em torno das estrelas mais brilhantes do aglomerado é evidente
nessa imagem e é um belo exemplo de nebulosa de reflexão.
As pontas luminosas em formato de cruz vistas nas estrelas mais
brilhantes são efeitos de difração associados
à formação da imagem em um telescópio.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap120903.html
|
|
Rigel e a Nebulosa da
Cabeça de Bruxa
Crédito de imagem e direitos autorais: Rogelio Bernal Andreo
(Deep Sky Colors)
Explicação: Essa
nebulosa de reflexão de formato sugestivo está associada
com a estrela Rigel (Beta Orionis), a estrela mais brilhante da
constelação de Orion (apesar da designação
de “beta”). Formalmente conhecida como IC 2118, a Nebulosa
Cabeça de Bruxa se estende por cerca de 50 anos-luz e é
composta por grãos de poeira interestelar que refletem a luz da
estrela Rigel. Neste retrato cósmico, a cor azul da Nebulosa
Cabeça de Bruxa e da poeira em torno de Rigel é causada
não só por Rigel e sua intensa luz azul, mas
também porque os grãos de poeira causam o espalhamento da
luz azul de forma mais eficiente do o fazem para a luz vermelha. O
mesmo processo físico provoca a coloração azul do
céu diurno da Terra, embora os dispersores na atmosfera
terrestre sejam as moléculas de nitrogênio e
oxigênio. Rigel, a Nebulosa Cabeça de Bruxa, bem como o
gás e a poeira a elas associados estão a 800 anos-luz de
distância.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap121101.html
|
|
Nebulosa de reflexão
vdB1
Créditos e direitos autorais: Adam Block, Mt.. SkyCenter Lemmon,
da Universidade de Arizona
Explicação: Cada
livro tem uma primeira página e cada catálogo tem uma
primeira entrada. Assim, esta linda nuvem cósmica azul inicia o
Catálogo van den Bergh (vdB) de estrelas rodeadas por nebulosas
de reflexão. Nuvens de poeira interestelar refletem a luz das
estrelas próximas a elas; as nebulosas aparecem geralmente azuis
porque o espalhamento da luz pelos grãos de poeira é mais
eficaz em comprimentos de onda mais curtos, (ou seja, do lado azul do
espectro visível). O mesmo tipo de dispersão dá ao
planeta Terra o céu azul diurno. O Catálogo de van den
Bergh de 1966 contém um total de 158 entradas, a maioria
visível do hemisfério norte, incluindo as Plêiades,
de que falamos anteriormente, e outros alvos populares aos
astrônomos amadores. Com uma extensão de pelo menos cinco
anos-luz , VdB1 fica a 1.600 anos-luz de distância na
constelação de Cassiopéia. Também nesta
cena há duas nebulosas intrigantes à direita da imagem
que mostram laços e ejeções: figuras associadas
com o processo energético de formação estelar.
Dentro dessas nebulosas estão estrelas variáveis
extremamente jovens: ??V633 Cas (em cima) e a V376 Cas.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap121026.html
|
NEBULOSAS de ABSORÇÃO: Nos dois tipos
de nebulosas já mencionadas, temos aquelas que emitem
radiação (nebulosas de emissão) e outras que
apenas refletem ou espalham a luz proveniente das estrelas que lhes
são próximas. As nebulosas de absorção,
como seu nome indica, absorvem a luz das estrelas que estão
atrás ou dentro delas. Aparecem no céu como áreas
escuras, onde, aparentemente, há um “vazio de estrelas”, mas
são apenas essas nebulosas que estão bloqueando
(absorvendo) a luz das estrelas que estão atrás delas.
|
IC 1396 e Campo Estelar ao Redor
Créditos e direitos autorais: Thomas W. Earle
Explicação:
Esparramada através de centenas de anos-luz, a nebulosa de
emissão IC 1396, visível no canto superior direito,
é uma mistura de gás cósmico brilhante e nuvens de
poeira escura. As estrelas estão se formando nesta área,
distante 3.000 anos-luz da Terra. Esta imagem de campo amplo
também captou nebulosas de emissões e de
absorção circundantes. O brilho vermelho no IC 1396 e em
toda a imagem é devido ao gás de hidrogênio que
emite radiação por meio de um mecanismo de emissão
chamado de recaptura de elétrons. As nuvens de poeira escura
são grupos densos de partículas escuras muito comuns nos
discos de galáxias espirais. Entre as formas escuras intrigantes
dentro de IC 1396, a Nebulosa Tromba do Elefante um enrolamento que se
encontra logo à direita do centro da nebulosa. IC 1396
encontra-se bem ao sul na constelação de Cepheus,
próxima à fronteira com a constelação de
Cygnus, o Cisne.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap090819.html
|
|
NGC 2170: Tranquila Vida
Celestial
Crédito de imagem e direitos autorais: Ignacio Diaz Bobillo
Explicação: Como
numa pintura de “natureza morta” esta cena foi composta de pinceladas
cósmicas e retrata a empoeirada nebulosa NGC 2170 que brilha
à esquerda do centro de imagem. Refletindo a luz de estrelas
quentes próximas, NGC 2170 é composta por outras
nebulosas azuladas de reflexão, uma região de
emissão avermelhada, muitas nebulosas de absorção
escuras e um pano de fundo de estrelas coloridas. Assim como os
artistas que criam esses quadros costumam retratar itens
domésticos, a natureza costuma ornar esses quadros celestes com
nuvens de gás, poeira, estrelas quentes, itens comumente
encontrados em cenários como o dessa imagem – uma massiva nuvem
molecular na constelação de Monoceros, o
Unicórnio. A nuvem molecular gigante, Mon R2, está bem
próxima, a apenas 2.400 anos-luz, aproximadamente. Nessa
distância, a “tela” desse quadro celeste tem uma largura de 40
anos-luz.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130114.html
|
|
Nebulosas NGC 6914
Crédito: Fundação Descubre, CAHA, OAUV, DSA,
Vicent Peris (OAUV), Jack Harvey (SSRO), Juan Conejero (PixInsight)
Explicação: Um
dramático estudo em contrastes, esta paisagem cósmica
retrata estrelas, poeira e gás brilhante em NGC 6914. O complexo
de nebulosas fica a cerca de 6000 anos-luz de distância, na
direção da constelação de Cygnus, o Cisne,
no plano da nossa Galáxia - a Via Láctea. Com a silhueta
da poeira em primeiro plano, juntamente com as nebulosas de
emissão avermelhadas e as de reflexão azuladas, o quadro
se espalha por um campo de meio grau no céu, o diâmetro
aparente da Lua Cheia. Para a distância estimada para NGC 6914, a
extensão dessa cena no espaço é de 50 anos-luz. A
radiação ultravioleta emitida por estrelas massivas,
quentes e jovens da extensa associação OB2 ionizam
(arrancam elétrons do núcleo atômico) dos
átomos de hidrogênio que compõem a nuvem de
gás, produzindo a cor característica dessas nebulosas. As
estrelas imersas em Cygnus OB2 também são
responsáveis pela luz azulada refletida pelas nuvens de poeira.
Construída como um mosaico a partir de dois painéis, a
imagem foi processada de forma a realçar igualmente as cores
brilhantes e as débeis, bem como os detalhes estruturais da
nebulosa.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap110304.html
|
|
A Torre Negra em Escorpião
Crédito de imagem e direitos autorais: Don Goldman
Explicação:
Aparecendo como uma silhueta contra o fundo repleto de estrelas, na
direção da constelação de Scorpius, o
Escorpião, esta nebulosa evoca, para alguns, a imagem de uma
sinistra torre negra. Na verdade, concentrações de poeira
e gás molecular, colapsando para formar estrelas, podem muito
bem se esconder dentro da nebulosa escura, uma estrutura que se estende
por quase 40 anos-luz neste belo retrato telescópico. Conhecida
como um glóbulo cometário, a nuvem soprada pelos ventos
estelares se estende da parte de baixo à direita da figura, para
a parte de cima (topo da torre) e para a esquerda e acima do centro.
Ela é moldada pela intensa radiação ultravioleta
emitida pela associação de estrelas OB (estrelas quentes
que emitem mais radiação azul) que se localizam na
nebulosa NGC 6231, que não aparece na foto. Essa
radiação ultravioleta também aciona o brilho
avermelhado nas fronteiras brilhantes do glóbulo, composto de
gás hidrogênio. A luz de estrelas quentes imersas na
poeira pode ser vista como nebulosa de reflexão, de
coloração azulada. Esta torre negra, bem como a NGC 6231
e as nebulosas associadas estão a cerca de 5.000 anos-luz de
nós.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130106.html
|
|
A Nebulosa Escura Cabeça de Cavalo
Crédito da imagem: Arne
Henden ( US Naval Observatory, Flagstaff )
Explicação:
À deriva pelo do cosmos, uma magnífica nuvem de poeira
interestelar foi esculpida por ventos estelares e pela
radiação e assumiu uma forma reconhecível.
Apropriadamente chamada de Nebulosa Cabeça de Cavalo, ela
está inserida no vasto complexo de gás e poeira
formadores de estrelas, em torno da Nebulosa de Órion (M42), que
mencionamos anteriormente como exemplo de nebulosa de emissão.
Essa nebulosa escura é catalogada como Barnard 22 e é
visível somente porque bloqueia a luz da nebulosa de
emissão que está atrás dela. Na verdade, a
Cabeça do Cavalo é apenas parte de uma nuvem maior que
pode ser vista estendendo-se para a parte inferior do quadro. Um
gratificante, embora difícil objeto para ser observado com
pequenos instrumentos, a nebulosa foi retratada nesta bela imagem
colorida que é uma exposição composta feita com a
utilização de três filtros, num sistema denominado
BVR, usando um telescópio de um metro de diâmetro.
Disponível em:
http://apod.nasa.gov/apod/ap130422.html
|
|
A Nebulosa do Cachimbo
Crédito de imagem e direitos autorais: Yuri Beletsky
(Observatório Las Campanas, Carnegie Institution for Science)
Explicação: A leste de Antares
(estrela mais brilhante da constelação de Scorpius, o
Escorpião), manchas escuras se expandem através de campos
estelares em direção ao centro da Via Láctea.
Catalogado no início do século 20 pelo astrônomo E.
E. Barnard, as nuvens escuras de poeira interestelar incluem B59, B72,
B77 e B78, vistas em silhueta contra o fundo estrelado. As formas
combinadas dessas nuvens sugerem a figura do fornilho e o tubo de um
cachimbo; assim, o nome popular da nebulosa escura é a Nebulosa
do Cachimbo. A imagem obtida foi obtida após 24 horas de
exposição realizada nos céus muito escuros do
deserto chileno do Atacama. Abrange no total um campo de 10 por 10
graus na constelação Ofiucus, o Serpentário. A
Nebulosa do Cachimbo é parte do complexo de nuvens escuras nessa
constelação e está localizada a uma
distância de 450 anos-luz. Núcleos densos de gás e
poeira dentro da Nebulosa do Cachimbo estão em colapso para
formar estrelas.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap121123.html
|
NEBULOSAS PLANETÁRIAS: quando uma
estrela com massa semelhante à do nosso Sol "morre", ela produz
uma formação gasosa, que recebe o nome de nebulosa
planetária, denominação essa usada pelo famoso
astrônomo alemão William Herschel, em virtude de a
nebulosa se parecer com um planeta distante (como Urano ou Netuno),
quando observada ao telescópio. Quando a estrela morre, ela
ejeta parte de sua massa gasosa que pode adquirir forma de uma enorme
bolha esférica de gás tênue e brilhante ao redor da
estrela que lhe deu origem. Campos magnéticos e outros efeitos
podem produzir formas bem diferentes de uma simples bolha
esférica, de forma que há uma profusão de formas e
cores, e as nebulosas planetárias podem ser bem diferentes entre
si, como veremos nos exemplos a seguir:
|
NGC 6302: A Nebulosa Borboleta
Crédito da imagem: NASA, ESA, e Hubble SM4 ERO Equipe
Explicação: Os
aglomerados e nebulosas vistos no céu noturno do planeta Terra
às vezes recebem os nomes de flores e insetos. Apesar da sua
envergadura cobrir mais de três anos-luz, NGC 6302 não
é uma exceção. Com uma temperatura superficial
estimada de cerca de 250.000 °C, a estrela agonizante que fica no
centro da nebulosa tornou-se excepcionalmente quente, brilhando
poderosamente em radiação ultravioleta. Apesar do brilho,
ela se mantém escondida da visão direta por um toro de
poeira, ou seja, um gigantesco “donut” de poeira ao redor da estrela.
Essa imagem, um zoom nítido e colorido de NGC 6302, foi obtida
em 2009 pela câmera de grande campo número três, do
Telescópio Espacial Hubble, instalada durante a última
missão de serviço, feita por astronautas com o
auxílio de um ônibus espacial. Atravessando uma brilhante
cavidade de gás ionizado, o toro de poeira ao redor da estrela
central está próximo ao centro da imagem, e é
visto quase de perfil; o hidrogênio molecular já foi
detectado nessa “mortalha estelar”. NGC 6302 localiza-se a quatro mil
anos-luz, na constelação de Scorpius, o Escorpião.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130607.html
|
|
M57: A Nebulosa do Anel
Crédito da imagem: NASA, ESA, e Hubble
Heritage (STScI / AURA) - ESA / Hubble Colaboração
Explicação:
Exceto pelos anéis de Saturno, a Nebulosa do Anel (M57) é
provavelmente o mais famoso anel celestial. Sua aparência
clássica é decorrência da nossa própria
perspectiva, no entanto. O recente mapeamento da estrutura
tridimensional da nebulosa em expansão, baseado em parte nesta
imagem detalhada fornecida pelo telescópio espacial Hubble
indica que a nebulosa é relativamente densa, um toro (forma da
câmara de pneu, ou de um “donut”) que envolve uma nuvem
luminescente em forma de bola de futebol americano. A perspectiva que
temos da Terra é ao longo eixo dessa bola que se encaixa dentro
do buraco da “câmara de pneu”, que é vista de frente. Como
se sabe, neste exemplo bem estudado deste tipo de nebulosa, o material
incandescente não vem de planetas, apesar do nome “nebulosa
planetária”. Trata-se, na verdade de uma “mortalha gasosa”
formada por camadas exteriores expulsas pela estrela agonizante,
outrora uma estrela similar ao Sol, agora um pequeno ponto de luz visto
no centro da nebulosa. A luz ultravioleta intensa da estrela central
quente ioniza o gás (isto é, arranca os elétrons
de alguns átomos). Na foto, a cor azul no centro é
produzida pelo hélio ionizado, a cor turquesa do anel interno
é provém do hidrogênio e do oxigênio e a cor
avermelhada vista no anel externo, do nitrogênio e do enxofre. A
Nebulosa do Anel têm um ano-luz de diâmetro e fica a 2.000
anos-luz de distância.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130605.html
|
|
NGC 3132: A Nebulosa do Anel Sul
Crédito da Imagem: Arquivo do Legado do Hubble , ESA, NASA,
Processamento - Donald Waid
Explicação:
É a estrela fraca, e não a brilhante, perto do centro da
NGC 3132 que criou essa nebulosa planetária estranha, mas
bonita. Apelidado de Nebulosa Explosão-Oito e de Nebulosa do
Anel Sul, é o resultado do gás brilhante originado nas
camadas externas de uma estrela como o nosso Sol. Nesta imagem colorida
reprocessado, a piscina púrpura quente de luz visto em torno
deste sistema binário é energizada pela superfície
quente da estrela fraca. Embora fotografado para explorar simetrias
incomuns, são as assimetrias que ajudam a tornar esta nebulosa
planetária tão intrigante. Nem a forma incomum da concha
mais fria em torno e nem a estrutura e colocação das
faixas de poeira filamentar que atravessam NGC 3132 são bem
compreendidas.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130409.html
|
RESTOS DE SUPERNOVAS: como o
próprio nome sugere, este tipo de nuvem é gerado pela
explosão de uma estrela, fenômeno esse chamado de
supernova. Quando isso ocorre, os gases existentes na estrela
são expulsos violentamente para todas as direções
e de forma irregular, tal como ocorre com uma bomba aqui na Terra. O
resultado é uma nuvem esparsa, amorfa e brilhante, devido
à alta energia expelida na explosão e também aos
elementos radiativos criados no momento da explosão. Nas figuras
a seguir veremos alguns exemplos.
|
Supernova de Kepler em Raios-X
Crédito de imagem: Raio X: NASA / CXC / NCSU / M. Burkey et al.
Óptico: DSS
Explicação: O que causou
essa confusão? Algum tipo de estrela que explodiu para criar a
nebulosa com formato incomum conhecido como supernova de Kepler, mas
que tipo? A luz da explosão estelar que criou esta nuvem
cósmica energizada foi vista pela primeira vez no planeta Terra
em outubro de 1604, apenas quatrocentos anos atrás. A supernova
produziu uma nova estrela brilhante no céu do século 17 e
dentro da constelação de Ofíuco. Essa nova luz no
céu foi estudada pelo astrônomo Johannes Kepler e seus
contemporâneos, sem o benefício de um telescópio,
enquanto procuravam uma explicação da
aparição celeste. Armado com uma compreensão
moderna da evolução estelar, os primeiros
astrônomos do século 21 continuam a explorar a nuvem de
detritos em expansão, mas agora pode usar telescópios
espaciais em órbita para o levantamento da supernova
remanescente de Kepler em todo o espectro. Dados e imagens da supernova
remanescente de Kepler tomada pelo observatório orbital Chandra
de raios-X tem mostrado abundâncias de elementos químicos
relativos a uma supernova de tipo Ia, e ainda indicou que o progenitor
era uma estrela anã branca, que explodiu quando acrescida de
mais materiais de uma estrela companheira - uma gigante vermelha e no
processo ultrapassou o limite de Chandrasekhar. Ela está a 13
mil anos-luz de distância, a supernova de Kepler representa a
mais recente explosão estelar vista a ocorrer dentro de nossa
Galáxia a Via Láctea.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130515.html
http://chandra.si.edu/photo/2013/kepler/
|
|
NGC 6960: A Nebulosa Vassoura da Bruxa
Crédito de imagem e direitos autorais: Martin Pugh ( Heaven's
Mirror Observatory)
Explicação: Dez
mil anos atrás, antes do início da história
humana, uma nova luz teria de repente aparecido no céu à
noite e desapareceu depois de algumas semanas. Hoje sabemos que esta
luz era de uma supernova, ou estrela explodindo, e registramos hoje a
nuvem de detritos em expansão como a Nebulosa do Véu, um
remanescente de supernova. Esta visão telescópica acurada
é centrada em um segmento ocidental da Nebulosa do Véu
catalogada como NGC 6960, mas menos e formalmente conhecido como
Nebulosa Vassoura da Bruxa. Arrancada na explosão
cataclísmica, a onda de choque através do espaço
interestelar está a varrer o material interestelar. Trabalhada
com filtros de banda estreita, os filamentos brilhantes são como
ondas longas e muito bem separadas em hidrogênio atômico
(vermelho) e oxigênio (azul e verde) do gás. O
remanescente de supernova completo fica a 1.400 anos-luz em
direção à constelação do Cisne. A
Vassoura da Bruxa se estende por cerca de 35 anos-luz. A estrela
brilhante no quadro é a 52 Cygni, visível a olho nu a
partir de um local escuro, mas sem relação com o antigo
remanescente de supernova.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130529.html
|
|
NGC 2736: A Nebulosa do Lápis
Crédito da Imagem: ESO
Explicação: Esta
onda de choque, espalhada pelo espaço a mais de 500.000
quilômetros por hora está se movendo em
direção à parte inferior, nesta
composição colorida belamente detalhada, os finos
filamentos trançados são realmente longas
ondulações em uma folha de gás incandescente visto
quase de lado. Catalogada como NGC 2736, a sua aparência estreita
sugere seu nome popular, a Nebulosa do Lápis. Cerca de 5
anos-luz de comprimento e apenas a 800 anos-luz de distância, a
Nebulosa do Lápis é apenas uma pequena parte da
remanescente supernova de Vela. A própria remanescente de Vela
possui 100 anos-luz de diâmetro e é a nuvem de detritos em
expansão de uma estrela que foi visto a explodir a 11.000 anos
atrás. Inicialmente, a onda de choque estava se movendo em
milhões de quilômetros por hora, mas diminuiu
consideravelmente, varrendo-se em torno do gás interestelar.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap120924.html
|
GALÁXIAS
Todos os objetos até agora vistos se
encontram dentro de uma estrutura chamada de Galáxia, com "G"
maiúsculo, representando o conjunto em que nós estamos.
Portanto uma galáxia é um conjunto de estrelas, planetas,
aglomerados, nebulosas, poeira e gases, que estão confinados num
pedaço do espaço sideral. São como ilhas no
Oceano. A nossa Galáxia é por vezes chamada de Via
Láctea, e estima-se que ela tenha cerca de 100.000 anos-luz de
diâmetro, 16.000 anos-luz de espessura e 100 bilhões de
estrelas.
Existem milhões de galáxias no
Universo, com variadas formas e tamanhos, algumas próximas,
outras distantes de nós. As galáxias, de acordo com o
formato, são classificadas em elípticas, lenticulares,
espirais, espirais barradas e irregulares. A nossa Galáxia,
acredita-se, é uma espiral barrada, ou seja, é parecida
com um redemoinho, ou a figura típica da água ao escorrer
pelo ralo de uma pia. Um exemplo de espiral é a galáxia
de Andrômeda, que possui 400 bilhões de estrelas e 200.000
anos luz de diâmetro; esta é a galáxia de grande
porte mais próxima da nossa, e está a 2,2 milhões
de anos-luz de distância. Outro exemplo de galáxia espiral
é o "Sombrero", em Virgem, que é vista de perfil da
Terra. O outro tipo de espiral é a barrada, que é uma
espiral cujo núcleo é transpassado por uma barra de
estrelas, e dela saem os braços espirais. São exemplos:
NGC 1365; NGC 1300, M81, NGC 1530, etc. As elípticas não
possuem braços espirais e quase nenhum gás para formar
novas estrelas: elas se parecem com os núcleos das
galáxias espirais. A galáxia M87 é uma das maiores
galáxias conhecidas, com um trilhão de estrelas e
é do tipo elíptica. As elípticas vão do
formato esférico até as bem alongadas, como um
grão de arroz. Já as do tipo irregulares não
têm forma definida, como o próprio nome sugere. São
exemplos: a Grande e a Pequena Nuvem de Magalhães,
galáxias satélites da nossa; NGC 55, na
constelação do Escultor; a M82 em Ursa Maior; etc.
É importante ressaltar que todas as outras
galáxias existentes no Universo se encontram fora da nossa
própria Galáxia, a Via Láctea e que a nossa
é apenas uma dentre as milhões de galáxias
observáveis Universo afora.
|
M64: Galáxia do Olho Negro
Crédito de imagem e direitos autorais: Martin Pugh
Explicação: Este bela,
brilhante, galáxia espiral Messier 64 é muitas vezes
chamada de Galáxia do Olho Negro ou a Galáxia da Bela
Adormecida por sua aparência de pálpebras pesadas vista ao
telescópio. M64 está a 17 milhões de anos-luz
distante de nós e na constelação da Cabeleira de
Berenice. Na verdade, a galáxia de olhos vermelhos também
pode ser um apelido apropriado nesta composição colorida.
As enormes nuvens de poeira que obscurecem próximo ao lado da
região central de M64 são associados com o brilho
avermelhado revelador de hidrogênio, comumente associado a
regiões formadoras de estrelas. Mas não é
só essas características peculiares desta galáxia.
As observações mostram que M64 é na verdade
composto de duas galáxias, dois sistemas concêntricos em
contra-rotação. Enquanto todas as estrelas M64 giram na
mesma direcção que o gás interestelar na
região central da galáxia, o gás nas
regiões exteriores, que se estende até cerca de 40.000
anos-luz, roda na direcção oposta. O olho empoeirado e
rotação bizarra é provavelmente o resultado de um
bilhão de anos de idade na fusão de duas galáxias
diferentes.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130404.html
|
|
Galáxia Espiral M81 e arco de Arp
Crédito de imagem e direitos autorais:
Bernard Miller
Explicação: Uma
das galáxias mais brilhantes no céu do planeta Terra
é similar em tamanho a nossa Via Láctea. Esta grande
galáxia espiral (M81) encontra-se a 11,8 milhões de
anos-luz de distância na direção da
constelação da Ursa Maior. A imagem de fundo da
região revela detalhes do núcleo amarelo brilhante, mas
ao mesmo tempo segue características mais fracas ao longo de
lindos braços espirais azuis da galáxia e faixas de
poeira. Ela também apresenta um arco expansivo, conhecido como
arco de Arp (Halton Arp), que parece subir a partir do disco da
galáxia no canto superior direito. Esse arco estudado na
década de 1960 foi cosiderado decorrente de forças de
marés de material retirado de M81 pela interação
gravitacional com a sua galáxia vizinha M82. Mas uma
investigação posterior mostra que pelo menos alguns dos
arcos de Arp provavelmente está dentro da nossa própria
galáxia. As cores do arco em luz visível e infravermelha
combinadas com as cores das nuvens penetrantes de poeira, relativamente
inexploradas estão apenas algumas centenas de anos-luz acima do
plano da Via Láctea. Junto com as estrelas da Via Láctea,
as nuvens de poeira se encontram no primeiro plano desta visão
notável. Uma galáxia anã companheira de M81,
Holmberg IX, pode ser vista logo acima da grande espiral. No
céu, esta imagem se estende por cerca de 0,5 graus, o tamanho da
Lua Cheia.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130416.html
|
|
Galáxia do Sombrero vista pelo Hubble
Crédito: NASA, ESA, e Hubble Heritage Team (STScI / AURA)
Explicação: O
que está acontecendo no centro da galáxia espiral?
Nomeado de Galáxia do Sombrero pela sua semelhança com um
chapéu, M104, possui uma faixa proeminente da poeira e um halo
brilhante de estrelas e aglomerados globulares. Razões para um
Chapéu de Sombrero como a aparência incluem um grande e
prolongado bojo central de estrelas, e faixas de poeira escura
proeminentes que aparecem em um disco que vemos quase de lado.
Bilhões de estrelas velhas causam o brilho difuso do bojo
central. A inspeção da protuberância na fotografia
acima mostra muitos pontos de luz que são, na verdade,
aglomerados globulares de estrelas muitos jovens e brilhantes e o
espetacular anel de poeira de M104. Tudo isso mostra intrincados
detalhes que os astrônomos ainda não entendem
completamente. O centro da Galáxia do Sombrero brilha em todo o
espectro eletromagnético, e considera-se que M104 abrigue um
grande buraco negro. A luz da Galáxia do sombrero demora
cinquenta milhões de anos para ser vista com um pequeno
telescópio na Terra na direcção da
constelação de Virgem.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap110515.html
|
GRUPOS
de GALÁXIAS
No Cosmos, as maiorias dos objetos tendem a se
agruparem. Seja em sistemas planetários (grupos de planetas luas
e estrelas), seja em sistemas estelares (estrelas binárias,
triplas, etc.), em aglomerados de estrelas (abertos ou globulares), e
tudo isso se agrupa em galáxias. Nesse sentido, nada mais
natural que as galáxias se agruparem. Pois é isso mesmo
que acontece. As galáxias formam grupos, que possuem
vários tamanhos e variam em quantidade de elementos.
GRUPO
Um grupo é um conjunto de galáxias,
onde pelo menos 12 (doze) delas são mais luminosas que a
magnitude absoluta -16, e que estão contidas num volume
mínimo de um Mpc (megaparsec, equivalente a 3,26 milhões
de anos-luz) de raio. Essa concentração de estrelas
representa cerca de 10 vezes a densidade de fora do grupo.
O GRUPO LOCAL DE GALÁXIAS
A nossa Galáxia, a Via Láctea,
também pertence a um grupo, chamado apropriadamente de Grupo
Local. Ele é uma região que abrange as galáxias
existentes dentro de um raio de 1,3 Mpc, a partir da nossa
Galáxia.
Numa listagem, conferimos os constituintes do Grupo.
Existem duas galáxias espirais gigantes, Andrômeda (M31) e
a Via Láctea; uma espiral menor, a galáxia do
Triângulo (M33) duas galáxias irregulares (as nuvens de
Magalhães); uma pequena elíptica (M32 - satélite
de Andrômeda) e dezenas de galáxias anãs de
vários tipos (anãs irregulares, elípticas
anãs, anãs esferoidais). Embora se acredite que haja
membros que ainda não foram descobertos, pode-se estimar em
torno de quarenta o número de objetos mais brilhantes, havendo
ainda um tipo recentemente descoberto (2007) de galáxias
ultradébeis, que podem elevar consideravelmente o número
de objetos do Grupo Local .
Não há uma concentração
central no nosso Grupo, existem pelo menos dois subgrupos, centrados na
nossa Galáxia e em Andrômeda. Estas duas por si só
concentram 70% da massa total do Grupo, a qual equivale a cerca de 650
bilhões de massas solares. Dada essa distribuição
de massas, o centro do nosso Grupo encontra-se quase à metade da
distância entre a nossa Galáxia e a galáxia de
Andrômeda (cerca de 2,2 milhões de anos-luz).
A partir desses dados, é calculada uma massa,
chamada massa dinâmica, que possui uma magnitude quatro vezes
maior que a observada. Isso nos leva a concluir que existe mais massa
que a observada, mas onde ela estaria? Parte pode ser encontrada em
galáxias invisíveis da Terra, devido, basicamente, a dois
motivos:
- Galáxias podem estar atrás da
nossa, ou seja, o plano galáctico impede a
detecção de possíveis objetos que estejam naquela
posição;
- Galáxias anãs não são
facilmente detectadas quando se encontram além da
distância que nos separa de Andrômeda.
Além dessas galáxias não
detectadas, a “massa faltante” pode existir sob a forma de
matéria escura, cujas propriedades e constituição
são objeto de pesquisa atual em Física,
Astrofísica e Cosmologia.
|
Representação 3D do nosso Grupo Local.
Créditos: http://en.wikipedia.org/wiki/Local_Group
|
|
Estrela Regulus (de Leão) perto da
galáxai anã
Leo I
Créditos e direitos autorais: Chris Cook (CookPhoto.com)
Explicação: A
estrela no topo é tão brilhante que às vezes
é difícil perceber a galáxia em
direção ao fundo. Na foto acima, tanto a estrela Regulus,
e da galáxia, Leo I, podem ser encontradas dentro de um grau e
ambas estão na constelação de Leão (Leo).
Regulus é parte de um sistema de estrelas múltiplas, com
um companheiro próximo, estrela dupla visível no canto
inferior esquerdo da jovem estrela da sequência principal. Leo I
é uma galáxia anã esferoidal do Grupo Local de
galáxias dominadas por nossa Galáxia a Via Láctea
e M31. Leo I é considerada a mais distante das galáxias
anãs da nossa vizinhança Regulus está distante 75
anos-luz , em contraste com Leo 1, que fica a 800.000 anos-luz de
distância.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap120110.html
|
|
NGC 6822: Galáxia de Barnard
Crédito de imagem e direitos autorais: Stephen Leshin,
Colaboração: Deidre Hunter e LARI
Explicação:
Galáxias espirais grandes muitas vezes parecem receber toda a
glória, ostentando suas estrelas brilhantes jovens, aglomerados
de estrelas e belos braços espirais simétricos. Mas as
pequenas galáxias se constituem de estrelas também, nas
proximidades NGC 6822, também conhecida como Galáxia de
Barnard. Além de um campo estelar rico, na direção
da constelação de Sagitário, a NGC 6822
está a 1,5 milhões de anos-luz de distância, um
membro do nosso grupo local de galáxias. Cerca de 7.000 anos-luz
de diâmetro. A galáxia anã irregular contém
jovens estrelas azuis e um brilho rosado de hidrogênio de
regiões de formação estelar na imagem composta.
Essa imagem de uma pequena galáxia foi feita como parte da
Iniciativa de Pesquisa Amateur Lowell (Lari), com
colaborações de astrônomos amadores.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130208.html
|
|
M31: A galáxia de Andrômeda
Crédito de imagem e direitos autorais: Lorenzo Comolli
Explicação:
Andromeda é a maior galáxia próxima da nossa Via
Láctea. Nossa galáxia é considerada semelhante em
muito com Andrômeda. Juntas, estas duas galáxias dominam o
Grupo Local de galáxias. A luz difusa de Andrômeda
é causada por centenas de bilhões de estrelas. As
várias estrelas distintas que envolvem imagem de Andromeda
são realmente estrelas em nossa galáxia que estão
bem na frente do fundo do objeto. Andromeda é frequentemente
referido como M31, uma vez que é o objeto 31 na lista de objetos
do céu difusos de Charles Messier. M31 é tão
distante que leva cerca de dois milhões anos para a luz chegar
até nós. Embora visível a olho nu, a imagem acima
de M31 foi tirada com um pequeno telescópio. Muito sobre
Andromeda permanece desconhecido, incluindo como ela adquiriu um centro
duplo.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130626.html
|
Além do nosso Grupo, existem
vários outros aglomerados de galáxias espalhados pelo
Cosmo, e na nossa vizinhança encontramos os dois mais
próximos, que são o grupo do Escultor a 2,4 Mpc de
distância e o grupo da Ursa Maior-Camaleão a 3,0 Mpc de
distância.
ALÉM DOS GRUPOS: OS AGLOMERADOS DE
GALÁXIAS
Se a nossa escala de tamanho se
ampliasse, iríamos nos deparar com grupos de grupos de grupos e
assim por diante, até chegarmos aos superaglomerados de
galáxias e às estruturas filamentares do universo, onde
cada superaglomerado é mostrado como um mísero pontinho
num esquema desenhado.
|
Aglomedaro de Galáxias de Virgem
Crédito de imagem e direitos autorais: Rogelio Bernal Andreo
Explicação: Bem mais de
mil galáxias são conhecidas os membros do aglomerado de
Virgem, um grande aglomerado de galáxias próximo de nosso
próprio grupo local. Na verdade, o aglomerado de galáxias
é difícil de apreciar por completo, porque abrange uma
área tão grande no céu. Cobre cerca 5x3 graus,
neste mosaico de imagens telescópicas que registra claramente a
região central do aglomerado de Virgem através de
tênues nuvens de poeira persistentes ao primeiro plano e da nossa
galáxia a Via Láctea. Nesse aglomerado M87 é uma
galáxia espiral gigante que domina esse aglomerado, está
apenas abaixo do centro do quadro. Acima de M87 é o famoso par
de galáxias interagindo NGC 4438, também conhecido como
Os Olhos. Um exame mais detalhado da imagem revelará muitas
galáxias menores como manchas difusas. Em média, as
galáxias do aglomerado de Virgem estão a 48
milhões de anos-luz de distância. A distância do
Aglomerado de Virgem tem sido empregada na determinação
da constante de Hubble e a escala do Universo.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap110422.html
|
|
O Aglomerado Hércules de
Galáxias
Créditos e direitos autorais: Tony Hallas
Explicação:
Trata-se de galáxias do Aglomerado de Hércules, um
arquipélago de universos-ilhas distante 500 milhões de
anos-luz. Também conhecida como Abell 2151, este grupo é
composto de gás e de poeira, de galáxias espirais ricas
em formação estelar, mas tem relativamente poucas
galáxias elípticas, que carecem de gás e poeira e
estrelas recém-nascidas associadas. As cores nesta imagem
composta extraordinariamente de céu profundo mostram claramente
a formação de estrelas das galáxias com uma
tonalidade azul e galáxias com populações
estelares mais velhas com um tom amarelado. A imagem nítida com
3/4 de grau do céu através do centro do aglomerado, o que
corresponde a mais de 6 milhões de anos-luz de distância.
Nessa imagem muitas galáxias parecem estar colidindo ou em
fusão, enquanto outras parecem distorcidas - evidência
clara de que as galáxias estão interagindo entre si. Na
verdade, o próprio Aglomerado de Hércules pode ser visto
como o resultado de fusões em curso de aglomerados de
galáxias menores e é considerado ser semelhante aos
jovens aglomerados de galáxias no muito e mais distante Universo
primitivo.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap090716.html
|
|
O Aglomerado de galáxias de Fornax
Crédito de imagem e direitos autorais: Marco Lorenzi
Explicação: Como
é que aglomerados de galáxias se formam e evoluem? Para
ajudar a descobrir, os astrônomos continuam a estudar o segundo
aglomerado de galáxias mais próximo à Terra: o
aglomerado de Fornax, nomeado pela constelação do sul em
direção ao qual a maioria de suas galáxias podem
ser encontradas. Embora quase 20 vezes mais distante do que a nossa
vizinha galáxia de Andrômeda, Fornax é apenas cerca
de 10 por cento do aglomerado de Virgem a região mais populosa
de galáxias. Fornax tem uma região central bem definida
que contém muitas galáxias, mas ainda está
evoluindo. Tem outros grupo de galáxias que aparecem distintos e
ainda estão a se unir. Visto aqui, quase todas as mancha
amareladas na imagem é uma galáxia elíptica. A
pitoresca galáxia espiral barrada NGC 1365 visível no
canto inferior direito é também um membro bem evidente do
aglomerado de Fornax.
Disponível em: http://apod.nasa.gov/apod/ap130111.html
|
BIBLIOGRAFIA
Dixon, Robert T.; Dynamic Astronomy
, 5th Edition; Prentice-Hall.
The Cambridge Atlas Of Astronomy ,
Third Edition; Cambridge University Press.
Mallas, J. H.; The Messier Album,
Cambridge University Press.
Mourão, Ronaldo
Rogério De Freitas; Dicionário Enciclopédico de
Astronomia e Astronáutica, Ed. Nova Fronteira.
Astronomia, Vol 2; Ed.
Riográfica.
Astronomy Picture of the Day ( http://apod.nasa.gov/apod/lib/about_apod.html
)
ODS-CDA-CDCC / USP-SC 01/08/2013
|