RELATÓRIO SOBRE O METEORO
DE
31 de Janeiro de 1998

PROVÁVEL IMPACTO
RIBEIRÃO BONITO ou BOCAINA ou BARIRI
no Estado de São Paulo




 03/02/1998

Um meteoro foi avistado no dia 31 de Janeiro de 1998 em várias cidades da região de São Carlos e Jaú por volta das 23:00h. O objeto foi registrado no Centro de Divulgação da Astronomia (CDA - OBSERVATÓRIO) do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) do campus da USP de São Carlos pelo monitor José Alex Picollo Sant'Anna entre as 22:30h e 22:45h. Outro monitor do CDA, André Fonseca da Silva, que não estava de serviço no presente dia, verificou a passagem do mesmo objeto na cidade de Jaboticabal por volta das 22:40h.

Na segunda-feira, 02 de Fevereiro de 1998, após várias chamadas de moradores de Araraquara ,Boa Esperança do Sul, Jaú, São José do Rio Preto, e Sertãozinho, eles afirmavam terem visto e ouvido um "objeto luminoso no céu". No mesmo dia, o Sargento Aparecido dos Santos do Batalhão da Polícia Militar de Bariri, relatou que um "objeto luminoso caiu na região". Foram realizados sobrevoos a partir do Aero-Clube de Bariri sobre a região e, ao mesmo tempo, filmaram formações estranhas no solo com uma câmera VHS. A equipe desse sobrevôo foi: Paulo de Assis (piloto), Major Silvio Guimarães (FAB) e Sgt. Aparecido dos Santos (PM de Bariri) e Caio Fagundes de Almeida (Imagens em VHS).

Na terça, 03 de Fevereiro de 1998, uma equipe do CDA composta pelos monitores João Paulo Delicato, José Alex Piccolo Sant'Anna, Ronaldo Garcia e pelo técnico responsável pelo CDA, Jorge Hönel deslocou-se à cidade de Bariri. Lá fomos recebidos Sargento Aparecido dos Santos por volta das 09:00h da manhã. As primeiras imagens do dia 02 de fevereiro, da suposta cratera aberta numa plantação de cana localizada na cidade Ribeirão Bonito aparentemente não revela uma colisão ao solo de natureza meteórica.

Independente das imagens obtidas na segunda-feira 02 de Fevereiro, um novo sobrevôo foi realizado com o Sargento dos Santos junto com o Major Humberto Z. Picolini (reformado) da Força Aérea Brasileira. O avião decolou do Aero-Clube de Bariri às 11:31h do dia 03 de Fevereiro de 1998 onde permaneceu no ar por uma hora de quarenta e oito minutos. O Sargento Aparecido dos Santos relatou que o Major Picolini fez aproximações com o avião da ordem de 5m de altura do topo da plantação de cana onde se localiza uma provável cratera.

Após a aterrissagem, a equipe do Observatório em conjunto com a tripulação do avião, analisou as novas imagens obtidas nesse segundo vôo e constatamos que a cratera filmada no dia anterior parecia ser o resultado da ação de um forte vento, causando uma diminuição da altura da cana naquela região específica, como disse o Major Picolini.

Como esse segundo vôo foi mais longo do que o primeiro, foi também filmada uma outra região com forma circular que se aproxima bastante de um impacto meteórico, principalmente porque existe nesse local resquícios de cana queimada.

Somando-se a essas duas deformações, existe no local uma grande quantidade de pequenos buracos abertos na plantação de cana, buracos esses abertos de maneira aleatória e todos próximos dessas duas principais formações.

Se todas essas formações forem resultado de uma colisão de meteoro, nós podemos que o objeto fragmentou-se momentos antes do seu impacto. Resultando assim na coleção de zonas semi-destruídas identificadas nas imagens aéreas.

Busca de Informações

Depois de tudo filmado e analisado, a equipe do CDA em companhia da equipe de TV da EPTV CENTRAL junto com outros reporteres de emissoras de rádio da cidade da Bariri, partimos para coletar informações com alguns habitantes de Bariri, em primeiro lugar, e posteriormente no município vizinho, Bocaina.

Alguns relatos relevantes:

  • "Uma bola de fogo, vermelha, com um rabo amarelado que passou por cima da minha casa e pensei no momento que iria cair aqui na casa da frente. Ouvi um som como de algo caindo e depois eu vi um clarão no horizonte que chegou a iluminar onde eu estava e também produziu sombra, seguido de um estrondo como se tivesse caído no chão. A passagem no céu durou cerca de 3 a 4 segundos e brilhou muito além de sentir que tremeu tudo por aqui. Era provavelmente 23:00h de sábado, 31/01/1998"

  • "Uma bola de fogo, parecia uma daquelas antenas pequenas de televisão via satélite (SKY) que passou naquela direção e durou cerca de 4 segundos no céu. Iluminou muito, produziu sombra e depois caiu. Cheguei a ouvir um som e um clarão no horizonte. Senti as janelas tremendo"

  • "Estava nadando quando vi uma bola de fogo e aparentemente caiu no horizonte mas não ouvi som"

 Esses foram alguns dados obtidos das pessoas que viram o meteoro.

O único problema que é não souberam precisar o local exato visto que, de onde observavam, não havia horizonte limpo para tal informação. Sempre havia muitas árvores altas e próximas quando não havia casas na mesma situação e direção.

Aparentemente nunca antes essas pessoas haviam visto algo dessa magnitude. pelo que também nos informaram, "estrelas cadentes" essas pessoas conhecem e já as viram muitas vezes, portanto, esse evento fora de um brilho muito superior do que eles já haviam visto antes.

Considerações

No momento podemos afirmar que houve algum tipo de impacto meteórico na região de Bocaina.

Quanto a natureza do objeto que colidiu, nada podemos afirmar ainda sem verificar as formações ao solo e candidatas ao local de impacto. Todos os vôos foram realizados por aviões sem GPS (Global Positioning Satelite) e a ausência de mapas adequados para a região, não nos permitiu deslocarmos até esses locais suspeitos sobre os canaviais.

05/02/1998

No dia anterior, 04 de fevereiro, por volta das 21:30h, o Sargento Aparecido dos Santos telefonou ao CDA e disse-nos que havia achado árvores destruídas e semi destruídas numa extensão de 1000m por 60m de largura. Disse-nos também que a região fica numa fazenda um pouco distante das formações localizadas sobre os canaviais do dia anterior.

Além dos monitores citados na busca anterior, somavam-se ao grupo: o monitor André Fonseca da Silva (CDA), o Prof. Paulo César de Lima Segantine, o Prof. Ricardo Ernesto Schaal e Paulo Sérgio Batista, os três da EESC - Dept. de Transportes, José Geraldo Catarino (IFSC - Grupo de Cristalografia), o Prof. Dr. Valter Luiz Líbero (IFSC - Departamento de Física Teórica), Murillo Rodrigo P. Homem, José Braz Mania ( CDCC- Seção de Audiovisual) e Marcio Belvedere, antigo monitor do CDA.

Às 12:00h do dia 05 de Fevereiro fomos até o local para inspeção pois os policiais de Bariri isolaram a área até a nossa chegada. Quando chegamos ao Batalhão da PM de Bariri, numa conversa com o Sgt. Simon a área de destruição diminuiu para uns 600 metros e somente com algumas árvores quebradas, além de pequenos danos.

Chegamos na Fazenda Reata por volta das 14:00h, onde nos reunimos por 10 minutos na sua sede e, logo depois, fomos ao local danificado na mata nativa. Fora um leve problema com repórteres que a polícia local teve que lidar, nós começamos a descer por uma pequena estrada de terra caminhando lateralmente à mata. O Sargento dos Santos, juntou-se logo a nós, após ter resolvido o impasse com os reportes, nos deu as primeiras informações do que iríamos encontrar:

"O que vocês irão ver são árvores e copas de árvores destruídas. Existe dentro da mata uma árvore de uns 80cm de diâmetro que foi destruída, provavelmente com a colisão. Vocês vão encontrar também galhos no chão, referentes às essas mesmas árvores. Nós pegamos alguns desses galhos e imaginem que um tiro pegou de raspão nesse galho. Olhamos de perto e vimos pequenos pedaços iguais aos da pedra que temos lá no hangar do aeroporto encrostados nessas marcas. Vocês vão descer por aqui e, numa extensão de uns 600m, encontrarão essas árvores e esses galhos esparramados no chão. A mata é espessa lá dentro, mas vocês poderão entrar à vontade.

Depois disso, vamos ao aeroporto e vamos fazer uma entrega simbólica, ou melhor, oficial da pedra à vocês."

Depois da explicações preliminares, continuamos descendo pela estrada de terra com a mata a nossa esquerda. Durante a descida, toda a equipe do CDA e os técnicos já mencionados, fomos verificando que realmente existia galhos no chão e árvores quebradas na borda da mata.

Ninguém da equipe adentrou a mata durante a nossa estada na fazenda, devido a não estarmos com materiais apropriados para tal tipo de busca, embora algumas pessoas como os monitores João Paulo Delicato e José Alex P. Sant'Anna estavam com botas usáveis para caminhar no meio da mata. Mesmo assim, João Paulo Delicato e o José Geraldo Catarino (com um detetor Geiger) entraram alguns metros no mato sem perder de vista o resto da equipe em nenhum momento.

Enquanto descíamos, várias fotos foram batidas e uma fita de vídeo foi gravada também, mostrando as características das árvores já descritas. No local foi montado o GPS para a medida da latitude e longitude (Coordenadas: Latitude 22° 02' 00"S e Longitude 48° 34' 50"W)

Toda a observação da região não durou mais de uma hora e meia, pois o responsável pela Fazenda Reata chegou até nós e disse para "sairmos imediatamente da fazenda", sem nenhum motivo plausível explicado. Obedecendo à essa ordem, deixamos o local e nos reunimos no hangar do Aero-Clube Bariri. No local havia um monte de repórteres.

No hangar, cercados de repórteres, jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos, o Sargento Aparecido dos Santos entregou ao monitor João Paulo Delicato, representando o CDA, a pedra que havia sido encontrada no dia anterior (04 de Fevereiro) pelo trabalhador da Fazenda Reata, Sr. Lauro João.

Além da pedra, também foi-nos entregue alguns galhos que também haviam sido recolhidos no mesmo dia anterior. Esses galhos estavam todos quebrados e realmente apresentavam pequenos fragmentos escuros na parte interna da casca.

Terminada o assédio da imprensa, nós retornamos para São Carlos.

 Considerações

Independente da rocha e dos galhos que estávamos trazendo serem ou não um meteorito e marcas de sua queda, ainda estamos convencidos de que alguma coisa caiu na região já citada.

A Fazenda Reata que fomos investigar nesse segundo dia, até onde pudermos entrar e analisar, ainda é difícil dizer com toda a certeza que esse é o local de impacto do meteoro.

Como já descrito, não nos foi possível a entrada na mata em questão, em vista da desautorização de última hora, pois já estávamos dentro da fazenda e ao lado das árvores quebradas.

Pelo que nos foi comunicado depois, o dono da fazenda havia pedido que nós nos retirássemos pois havíamos invadido 3 fazendas para chegar na mata que queríamos investigar, apesar do apoio logístico até o local propiciado pelo Batalhão da PM de Bariri. Independente de estarmos com a polícia, não nos foi autorizado ficar na fazenda e explorar a mata.

Somando-se a isso, o Sr. Lauro João que havia encontrado a pedra, não nos esperou para conversarmos sobre o seu achado. O Sr. João estava conosco quando das explicações do St. dos Santos a lateral da mata e, derepente ele afastou-se de nós.

Nós estranhamos a ausência repentina do Sr. Lauro. Justamente quando iríamos dialogar com ele e obter mais informações da pedra em questão e local onde fora encontrada.

Pelo que nós ficamos sabendo, a pedra fora encontrada próxima a uma plantação de laranjas da Fazenda Reata, "semi-enterrada na areia e inclinada mais ou menos num ângulo de 45 graus". Como os impactos de meteoros produzem alguma cratera e o meteorito penetra no solo, o descrito em nada condiz e deixa dúvidas sobre o objeto confiado a nós.

Outro fato interessante e que vale deixar registrado: o Sr. João, quando encontrou a pedra no solo arenoso, não sabia do que se tratava. Ele tinha achado a pedra bonita e a entregou a sua filha. Como ela estava suja demais, a lavou com detergente e outros produtos similares e a colocou na estante de sua casa como enfeite. Com os comentários veiculados pela imprensa, o Sr. Lauro João reportou o achado ao Sgt. Aparecido dos Santos.

06/02/1998

Nesse dia o Jornal "Tribuna Impressa de Araraquara" patrocinou um sobrevôo para obter imagens aéreas do interior da mata nativa, a qual não tivemos oportunidade de entrar no seu interior.

A equipe desse dia corresponde a:

Comte. Tadeu (Piloto), Márcio Fernando Belvedere (UNESP de Araraquara), Anderson Barreto (fotógrafo da Tribuna) e José Braz Mania (CDCC - Seção de Audiovisual - filmagem).

As filmagens não revelaram nada acentuado em termos de danos no interior da mata. Nas observações visuais do Sr. Belvedere, ele pode ver algumas copas destruídas e uma ou outra árvore quebrada. As fotos permitiram uma identificação melhor. O jornal a Tribuna Impressa até agora não liberou nenhuma foto para o Observatório de São Carlos através do Sr. Belvedere. Ainda estamos aguardando algum detalhe.

Nessa mata nativa, nós temos de um lado plantação de laranja, do outro lado plantação de amendoim e plantação de eucalipto(veja mais a frente sobre a Fazenda Curralinho no dia 27 de fevereiro).

No dia 06 de fevereiro e de posse da amostra no campus de São Carlos, nós procuramos dar um destino a amostra. O Instituto de Geôciencias da USP de São Paulo não demonstrou interesse no assunto. Conversando com o Prof. Amaury Augusto de Almeida do Instituto Astronômico e Geofísico da USP, o caminho ideal corresponde ao Museu Nacional do Rio de Janeiro (MNRJ) através do Departamento de Geologia e Paleontologia com a Prof. Maria Elizabeth Zucoloto.

No Departamento de Geotecnia da EESC, o Prof. José Eduardo Rodrigues viu a amostra e perguntou se podia quebrá-la. Foi dito que sim, e segundo ele seria algum tipo de sílex e nele nós podemos identificar cristais e zonas de incrustação e camadas sedimentares (o aspecto interno nos dava essa idéia).

Um dos fragmentos foi entregue ao Prof. Francisco Guimarães (IFSC), que estava preparando um artigo sobre densidade para o Ensino de Física. As medidas resultaram num corpo de densidade baixa com 2,9g/cm3. O outro fragmento foi conduzido a microscopia eletrônica através do Prof. Máximo Siu Li e o técnico do microscópio o Sr. Nelson José Heraldo Gallo selecionou cinco posições na matriz. As medidas indicaram compostos envolvendo Na, Mg, Al, Si, K, Ca, Ti e Fe.

No dia 11 de fevereiro, o CDA teve a visita do Srs. Jorge Marcelino dos Santos Jr., Leonélio Cichetto Júnior e Sandro Linhares de Oliveira Gomes, os quais cooperam com a Prof. Zucoloto do MNRJ. Um dos fragmentos remanescentes da amostra preparada foi confiado a eles para entregarem a Prof. Zucoloto para análise.

Até o dia 20 de fevereiro as amostras são preparas, as análises são feitas.
Nesse dia o Sr. Richard José Respondovesk, da Fazenda Fortaleza (Araraquara - SP) da Ripasa S/A Celulose e Papel, soube através da imprensa sobre o meteoro em Bariri e Bocaina, ele correlacionou com a destruição de pés de eucaliptos da Fazenda Curralinho reportada pelo Sr. Heleno Vieira da Fazenda Flecha Azul (Boa Esperança do Sul - SP - RIPASA) na Fazenda Curralinho a qual perdeu um talhão de pés de eucaliptos entre 4.000 a 5.000 unidades. Como a madeira não iria mais servir para uso industrial, ele nós convidou para uma inspeção no local no dia 27 de fevereiro.

 27/02/1998

 No dia 27 de fevereiro a inspeção foi realizada na Fazenda Curralinho em Bocaina pela seguinte equipe:

a-) RIPASA S/A Papel e Celulose por: Heleno Vieira (Fazenda Flecha Azul - Boa Esperança do Sul), Paulo Viertez Garcia (Divisão de Americana) e Richard José Respondovesk (Fazenda Fortaleza - Araraquara).

b-) USP-SC por: José Braz Mania (CDCC - Seção de Audiovisual), Jorge Hönel (CDCC - Setor de Astronomia) e Paulo César Lima Segantine (EESC - Dept. de Transportes)

O talhão afetado foi filmado e fotografado. Conforme o Sr. Vieira a faixa de destruição estende-se entre 60 metros de largura com uma curva muito suave e de cada lado da faixa formou-se três reboleiras (região circular de destruição). A maioria dos eucaliptos apresenta quebra sem lascas oriunda de um impacto muito intenso. Somente alguns eucaliptos apresentam quebras com lascas pertinentes a um vento muito intenso. Vimos somente um pé tombado ao solo e alguns envergados (típico de um vento forte sobre árvores sem resistência a ventos laterais). O talhão anterior não está a mais de vinte metros e não apresenta danos de nenhuma espécie. Os eucaliptos tem cerca de doze metros de altura e troncos com um diâmetro de 10 a 12 centímetros.

Dos eucaliptos quebrados não notou-se nenhum tipo de escoriações produzidas por qualquer tipo de fragmento. A orientação das quebras não é preferencial e nem típica de um deslocamento de ar abrupto ao longo de uma direção. As quebras situam-se desde 1,5m a 3m de altura.

As coordenadas do local medidas pelo Prof. Segantine com um GPS portátil no talhão são:

  • Início: Lat. 22°03' 51" S e Long. 48° 34' 59"W

  • Ponto: Lat. 22° 03' 56" S e Long. 48° 35' 02" W

  • Final: Lat. 22° 03' 56" S e Long. 48° 35' 17" W

O local é próximo da Fazenda Reata (Latitude 22° 02' 00"S e Longitude 48° 34' 50"W cerca de 4km em latitude). A fazenda vizinha a Reata pertence ao Dr. Jorge De Moraes Prado e esta por sua vez é vizinha a Fazenda Curralinho. O final do talhão faz divisa com a fazenda do Dr. Prado e a região vizinha corresponde a mata nativa. Nela nós podemos ver pequenos danos na parte mais alta das copas. Finalmente nas imediações próximo a Bocaina, no caminho a Fazenda Curralinho, há acesso a Fazenda Santa Cândida (Destilaria Tonol). Essa última corresponde a série de marcas sobre o canavial vistas no sobrevôo de 03 de fevereiro.

Se entre os eucaliptos tombados ao solo existe algum tipo de fragmento as folhagens e caules dificultam a busca. A área será limpa, e preparada para um novo reflorestamento. Os engenheiros florestais da RIPASA foram informados sobre que tipo de fragmento meteorítico eles possam vir a encontrar no caso de um meteoróide de Ferro-Níquel.

Retornamos a São Carlos e desde 27 de fevereiro, nós não fizemos mais nenhuma expedição a área entre Bocaina e Bariri

São Carlos, 12 de março de 1998



Jorge Hönel
Físico - Setor de Astronomia do CDCC

Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC)
Centro de Divulgação da Astronomia (CDA - OBSERVATÓRIO)
USP - São Carlos - SP.


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